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Saúde mental: precisamos falar sobre o tema

setembro 21, 2023

Caso você nunca tenha ouvido falar sobre o tema, antigamente, falar sobre saúde mental era considerado algo ruim, mas cada vez mais esse preconceito tem ficado para trás.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo (9,3%) e o segundo maior das Américas em depressão (5,8%).

Afinal, lidar com sentimentos é algo que todo mundo deve fazer, mas que nem sempre é tão fácil assim.

Continue lendo que vamos te explicar tudo sobre o tema e como conseguir ajuda ou ajudar alguém que precisa.

O que é saúde mental e por que falar sobre o tema?

O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.

Isso porque, todos os dias, vivemos várias emoções, boas ou ruins, mas que fazem parte da vida. Como lidamos com essas emoções é o que determina como está nossa saúde mental.

Parece simples, mas não é tanto assim, por isso que cada vez mais ouvimos falar sobre os transtornos mentais, como: estresse, ansiedade, depressão, burnout, entre outros.

Se você recebeu um diagnóstico de um desses transtornos, isso pode acontecer por causa de: hábitos de vida, hormônios desregulados, trabalho, entre várias outras coisas.

Mas isso não é sua culpa. Os transtornos mentais podem acontecer com qualquer pessoa, independentemente de gênero, idade, cultura, raça, tribo, religião, formação ou nível social.

Ao falarmos sobre o tema, ajudamos mais pessoas a conseguirem um diagnóstico, a se tratarem, a diminuir o preconceito, entre vários outros benefícios.

Sinais de alerta: como saber quando você precisa cuidar da sua saúde mental

Aprender a identificar os sinais de alerta ajuda a saber se é preciso procurar um profissional. Isso porque, o diagnóstico é o primeiro passo para o tratamento, que pode incluir medicamentos, terapia ou outras mudanças no estilo de vida.

Então, confira alguns sinais de alerta e busque um profissional caso você se identifique com eles:

  • Sente preocupação ou medo constantes;
  • Se sente muito triste ou deprimido;
  • Tem pensamentos confusos ou problemas de concentração e aprendizagem;
  • Tem mudanças extremas de humor, como por exemplo, uma hora está muito agitado e no minuto seguinte sente uma raiva incontrolável;
  • Está evitando família, amigos e atividades sociais;
  • Tem mudanças no sono;
  • Tem a sensação de estar sempre cansado ou com pouca energia;
  • Sente que tem dificuldade em perceber a realidade (delírios ou alucinações);
  • Tem feito uso excessivo de substâncias como álcool ou drogas;
  • Sente que não é capaz de perceber mudanças nos próprios sentimentos, comportamento ou personalidade;
  • Tem mudanças nos hábitos alimentares, como falta ou aumento da fome;
  • Está com muito mau humor;
  • Tem pensamentos de se machucar;
  • Tem pensamentos suicida;
  • Se sente incapaz de realizar atividades diárias ou lidar com problemas diários.

Se você se identifica com um ou mais sinais de alerta, não tenha medo ou vergonha, e procure um profissional.

Acima de tudo, reconheça que pedir ajuda é uma demonstração de coragem e força, não de fraqueza. E, dessa forma, reconhecer que não está tudo bem faz parte do processo de cura e abre a porta para encontrar uma solução.

Não espere esses sintomas passarem sozinhos ou aumentarem.

O que é escuta ativa e como você pode utilizar para ajudar outras pessoas?

A escuta ativa é uma técnica que te ajuda a ouvir de verdade o que o outro está dizendo, absorvendo as informações e o ajudando.

Essa técnica, aumenta a confiança entre vocês, diminui conflitos, passa segurança, entre vários outros benefícios, ajudando a pessoa que está vivendo um transtorno mental.

Então, algumas dicas podem te ajudar a ter uma escuta mais ativa, como:

  • Permaneça concentrado no assunto;
  • Evite distrações durante a conversa, então, deixe seu celular no silencioso, não preste atenção em outras conversas, nem mude de assunto;
  • Não interrompa;
  • Ouça com atenção tudo o que a pessoa tem para falar, sem ficar pensando na resposta ou escolhendo quais assuntos quer ouvir;
  • Faça contato visual para mostrar a pessoa que você realmente está prestando atenção nela;
  • Faça perguntas sobre o assunto;
  • Se coloque no lugar do outro para tentar entender como aquilo é para ele;
  • Não julgue;
  • Não diga que o que a pessoa está passando não é nada, ou que é algo passageiro, que ela não tem motivo para ficar assim, que é coisa da cabeça dela, entre outros comentários ruins;

Após tudo isso, incentive com delicadeza, a pessoa a buscar ajuda profissional e a cuidar da saúde no geral, convidando-a, por exemplo, para fazer uma caminhada com você enquanto conversam, ou para almoçarem em um restaurante de comida saudável, ou para fazerem algo prazeroso juntos, como ir a um parque ou museu.

Como encontrar ajuda profissional e apoio adequado?

Caso você ou alguém que você conheça precise de ajuda:

  • Ligue de graça para a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), do Sistema Único de Saúde (SUS), no número 136.
  • Ligue de graça para o Centro de Valorização da Vida (CVV), no número 188.

10 dicas para te ajudar a manter a saúde mental em dia

Pratique atividades físicas

Qualquer uma serve. Elas ajudam a produzir o hormônio do bem-estar e felicidade, a serotonina, e auxilia, por exemplo, a fortalecer a imunidade e melhorar a saúde como um todo.

Busque uma dieta balanceada e hidrate-se:

Sempre que puder, coma fibras, verduras, legumes, frutas e muita água. Evite cafeína, álcool, cigarro e drogas.

Priorize a qualidade do sono

Durma por exemplo 8 horas por dia, evitando tomar café próximo a hora de dormir e desligando o celular pelo menos duas horas antes.

Controle o que você consome

Fique poucas horas por dia nas redes sociais e principalmente pare de seguir pessoas ou coisas que não te fazem bem. Também evite ler livros ou assistir filmes e séries de temas que te fazem mal.

Explore atividades relaxantes

A princípio, faça ioga, meditação, exercícios de respiração, ou outras atividades que te relaxem.

Cuide bem dos seus relacionamentos

Ocasionalmente, converse com amigos e familiares e tenha momentos divertidos ao lado deles. Eles também são sua rede de apoio, para você pedir ajuda se precisar.

Valorize sua personalidade

Reconheça suas conquistas, valorize quem você é e busque formas de melhorar, como fazer cursos para ter mais habilidades, hobbies e outras atividades que você goste.

Doe seu tempo

Primeiramente, fazer um trabalho voluntário proporciona boas sensações e nos ajuda a ser mais gratos pela vida que temos. Você também pode fazer algo simples, como ajudar alguém que não alcança a prateleira mais alta do mercado.

Tenha metas e objetivos realistas

Não defina objetivos muito distantes ou estressantes. Se seus objetivos forem muito grandes, talvez você fique ansioso e desmotivado, porém se você quebrar suas metas em tamanhos menores, provavelmente ficará mais empolgado a cada conquista e conseguirá se organizar melhor durante o ano.

Aproveite a natureza

Tomar sol, pisar descalço na grama, mergulhar no mar ou olhar as árvores são ótimas formas de se reconectar com o bem-estar.

Instituto Ser+

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Conclusão

Como vimos, contudo, cuidar da saúde mental é algo super importante para qualquer pessoa.

Afinal, todos nós temos sentimentos, mas as vezes não é tão fácil assim cuidar deles.

Então, caso você ou alguém que você conheça esteja apresentando sinais de alerta, ligue e peça ajuda:

  • Ligue de graça para a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), do Sistema Único de Saúde (SUS), no número 136.
  • Ligue de graça para o Centro de Valorização da Vida (CVV), no número 188.
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