Diversidade e Inclusão são termos que vieram para ficar. É preciso agir para que a diversidade racial e a inclusão aconteçam de fato.
Seguindo as tendências de mercado, Diversidade e Inclusão (D&I) são termos que vieram para ficar. Mas, muito além das palavras, é preciso agir para que a diversidade racial e a inclusão aconteçam de fato. Divulgar em redes sociais ou publicidade que a empresa investe em diversidade, não é o mesmo que realmente ter uma equipe diversa.
Seguindo a onda, muitas corporações prometem ações afirmativas, mas não trabalham a cultura organizacional da empresa. Por exemplo, não adianta abrir uma vaga afirmativa para negros e não oferecer palestras sobre o tema para os colaboradores. Ou mesmo não ofertar espaço de escuta e nem treinar a equipe sobre o tom de voz adequado.
As empresas precisam entender que a diversidade não é falácia e não deve ser usada como mera propaganda. Mas sim, como uma nova maneira de agir pensando na responsabilidade social corporativa. As corporações contemporâneas compreendem o quão essencial é o seu papel na sociedade. Principalmente ao gerar oportunidades para pessoas que se enquadram em situação de vulnerabilidade, como os negros.
A empresa, quando reconhece a importância social de possuir uma equipe diversa, ganha em visibilidade, em criatividade, inovação e lucro. Isso mesmo! Ter uma imagem positiva é primordial para se dar bem em um mercado cada vez mais criterioso. Ou seja, além de fazer a diferença na vida de pessoas negras, a sua corporação ganha com isso, porque a diversidade tem se mostrado um bom negócio.
Diversas instituições de pesquisa estão debruçadas no tema para reiterar essa ideia. Segundo um levantamento realizado pela empresa de consultoria Mckinsey, instituições que investem em um quadro de colaboradores com diversidade racial e étnica têm 35% mais chances de conseguir retornos financeiros acima de seus concorrentes.
Outra pesquisa interessante é da consultoria de Recrutamento e Seleção, HayGroup, que mostra que empresas com equipes diversas apresentam colaboradores 17% mais engajados e 75% reconhecem que no trabalho há espaço para inovação. Já a Accenture, mostra que empresas que investem em diversidade e inclusão são 11 vezes mais inovadoras e têm colaboradores seis vezes mais criativos, se comparadas às que não investem.
Os dados reforçam o que o mercado já demonstra, ter uma equipe diversa representa colaboradores mais engajados, orgulhosos de vestirem a “camisa” da instituição, afinal, se sentem representados. Isso gera uma redução do turnover e fidelização de talentos, e, como consequência, traz um retorno financeiro positivo.
Sem contar que uma equipe racial diversa representa pessoas com vivências diferentes que contribuem para experiências diferentes. Ter um quadro de colaboradores que conseguem compreender os diferentes públicos, cenários e possui realidades distintas, são o pontapé para ações de inovação e criatividade. Desse modo, a equipe se sente mais “livre” para expor a sua opinião e desenvolver ideias.
O significado de se sentir representado, os sentimentos de “fazer parte” e de “ser lembrado” são únicos e motivadores. Como não lembrar das primeiras bonecas negras, que foram sucesso de vendas no mundo! Isso tem um significado muito forte e o pertencer se mostra importantíssimo para que nós nos sintamos seguros e parte do processo.
Da mesma maneira, as empresas precisam entender que possuir uma equipe diversa significa representatividade. Corporações que investem em diversidade racial acabam por estabelecer conexões mais fortes com os consumidores diversos, porque esses se sentem representados, sentem-se parte. Escolher um produto que foi feito para você, faz mais sentido quando ele é produzido por pessoas que representem você.
Não é à toa que as instituições têm investido em materiais publicitários representativos, utilizando como personagens pessoas negras. As empresas têm, inclusive, produzido produtos e serviços destinados a esse público. Um grande exemplo são as corporações de produtos de beleza, com bases especiais, xampus e outros itens.
O mercado é composto hoje por equipes diversas, que também se sentem representadas quando “compram” produtos de instituições que valorizam as ações afirmativas. São conexões positivas que geram visibilidade. Por isso, as marcas que apostam na diversidade racial mostram aos stakeholders que são mais engajadas e preocupadas com as ações afirmativas.
Muitos são os percalços na hora de promover a diversidade racial na empresa, principalmente o preconceito e a discriminação. Por isso, antes de investir em ações afirmativas, como oferecer vagas para negros ou determinar metas de promoção dos profissionais negros para os cargos de gestão, é importante trabalhar a cultura organizacional.
Contratar e elaborar políticas inclusivas é promover a diversidade, mas também é preciso trabalhar a inclusão. A empresa pode oferecer palestras para os colaboradores, capacitar a equipe, valorizar a cultura negra dentro do calendário corporativo e oferecer suporte emocional e de escuta. Esses são passos importantes para superar as barreiras do preconceito e preparar a equipe para ser inclusiva diante da diversidade.
Outra dificuldade encontrada pelas empresas para ter uma equipe diversa entretanto, é a mão de obra qualificada. As pesquisas ressaltam como são diferentes as trajetórias de ensino entre negros e não negros no país desde a entrada na creche até a formação na faculdade. Mas há meios de superar os impactos sociais e minimizar as desigualdades, e as empresas exercem um papel especial quando abrem vagas afirmativas e contratam menores aprendizes negros.
Isso mesmo! Quando as corporações fecham parcerias com as instituições formadoras, como o Instituto Ser+, tem-se a oportunidade de contratar jovens negros que estão em processo de aprendizagem, como é o caso do Programa de Socioaprendizagem.
Qual o impacto da sua empresa na sociedade? Como falamos ao longo deste artigo, as corporações são, hoje, uma das principais peças da sociedade voltadas à promoção de ações sociais, e não só de ganhos econômicos. Essa realidade deu às instituições uma responsabilidade social, denotando a elas ações que minimizem os impactos das desigualdades no país.
Gerar oportunidades a públicos em vulnerabilidade é um dos meios das empresas adotarem ações afirmativas que garantam o desenvolvimento social e econômico. A Lei de Aprendizagem se desenvolve nesse cenário, ao determinar a contratação de jovens aprendizes em vulnerabilidade social, como é o caso dos jovens negros.
Então, quando a corporação oportuniza vagas para jovens negros, ela está atuando dentro de uma responsabilidade social. O Instituto Ser+, referência no Programa de Socioaprendizagem no país, é uma instituição formadora que atua junto à sua empresa na contratação e formação de jovens negros.
A sua instituição almeja ter uma equipe diversa e capacitada? O primeiro passo é fechar parceria com o Ser+, que possui, dentre o seu público assistido, 70% de jovens negros que estão cursando o programa de aprendizagem.
O Instituto Ser+ atua na formação e capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade e é o parceiro perfeito para sua empresa possuir uma equipe diversa. O primeiro passo é procurar o Instituto para fechar uma parceria. Depois de entender as demandas, o Ser+ e a corporação parceira desenvolvem a formação in company para esse jovem.
O Ser+ está apto a desenvolver um programa conforme as necessidades da sua empresa e ainda encaminhar os jovens capacitados pelo Instituto Ser+. Na prática seria: a empresa tem a necessidade de oportunizar vagas para jovens negros em vulnerabilidade. Então o Ser+, ao ser a sua instituição parceira, monta uma turma para capacitação e ainda possibilita que a empresa selecione os melhores para a contratação.
Mas, além dessa formação in company, o Ser+ oferece todo o processo de aprendizagem para o jovem entrar no mercado de trabalho como aprendiz. Pela Lei de Aprendizagem, o Instituto fica responsável pela formação pedagógica, disponibilizando cursos e treinamentos para o desenvolvimento profissional e pessoal desse aprendiz. Para isso, alguns dias o jovem vai à empresa e em outros ao Instituto. Esse é um compromisso do Ser+ com a empresa, o jovem negro em formação e a sociedade.